quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ANO VOCACIONAL VICENTINO

Porquê um ANO VOCACIONAL VICENTINO?
1.Porque não se pode falar em Igreja sem se pensar em Vocações. Na verdade, Igreja e Vocações constituem um binómio de interdependência recíproca essencial: não podem subsistir uma sem a outra. A vocação é uma realidade constitutiva do ser ecclesia – lugar de encontro dos «chAMADOS» ou Assembleia dos «conVOCADOS». 2.Porque temos de aproveitar os “novos ventos” que animam a Igreja universal. O Papa Francisco convoca-nos a uma nova “saída” missionária: “hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. […] Sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG 20). 3.Porque nós, enquanto Província da Congregação da Missão, definimos a Pastoral das Vocações como urgência e exigência de fidelidade ao carisma. Face à realidade de membros e de candidatos a Assembleia Provincial 2012 concluía que a Pastoral das Vocações tem de ser uma urgência que nos deve mobilizar a todos sem excepção sob pena de não estarmos a ser fiéis ao carisma que nos anima: ao jeito de Vicente de Paulo, seguir Jesus Cristo, missionário do Pai e evangelizador dos pobres. 4.Porque sentimos que na Igreja desta velha Europa falta ardor apostólico e missionário. “Em muitos lugares, há escassez de vocações ao sacerdócio e vida consagrada. Frequentemente isso fica a dever-se à falta de ardor apostólico contagioso nas comunidades, pelo que estas não entusiasmam nem fascinam. Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas (EG 107). 5.Porque desejamos edificar comunidades cristãs que sejam verdadeiras escolas vocacionais: lugares que chamam e onde se faz a experiência feliz de ser chamado para toda a vida; lugar onde quem se sente chamado não faz caminho sozinho mas é amado e acompanhado; espaços de liberdade onde no anúncio da fé, se consolida, progressivamente, uma clara proposta vocacional, dirigida a todos em cada fase da sua vida. Na Igreja de Deus, quem é chamado deve, por sua vez, ser alguém que chama. 6.Porque queremos favorecer a aprendizagem da escolha. Queremos ser sujeitos “pro-vocantes”, sem medo de ser contra-cultura e propor o aspecto dramático da fé - Cristo entregou-se por nosso amor -, como opção crente feita de escolhas quotidianas. 7.Porque somos homens que acreditam no poder e na força transformadora da oração. A oração é fundamental para uma genuína animação vocacional, mas não como alibi que nos dispensa de pensar no outro, ou até de assumir as próprias responsabilidades. A oração vocacional é-o verdadeiramente não só quando multiplica horas de oração para pedir a graça de vocações missionárias, mas na medida em que predispõe as pessoas a assumir uma atitude correcta nesse sentido, ou seja, a atitude de responsabilidade unida ao empenhamento pessoal. Neste mundo em mutação todos somos chamados a mudar [CONVERTER] tendo em conta as novas exigências e perspectivas, tal como as novas formas de se auto-conceber e de exercer o ministério missionário. A Pastoral Vocacional propõe que as comunidades possam acolher no seu próprio ser e modo de agir a dimensão vocacional. Aqui te apresentamos sete boas razões para te empenhares ainda mais na vivência e celebração deste ANO VOCACIONAL VICENTINO.

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