quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ao receber Maria em tua casa, projectas-te em Cristo, como discípulo amado!

Jesus tinha com os discípulos uma relação de profunda amizade. Perguntarão, então, alguns: quem é o «discípulo amado», referido dessa forma unicamente no quarto evangelho, o evangelho de São João? Embora, a tradição o tenha identificado com São João evangelista, em bom rigor bíblico não o sabemos porque ele permanece anónimo. Nunca se diz o seu nome, mas enunciam-se relatos e detalhes a seu respeito e da sua relação com Jesus que, por eles, podemos perceber que o «discípulo amado» é um discípulo muito amigo e próximo de Jesus. A primeira vez que aparece esta designação é no capítulo 13, no contexto da Última Ceia. Jesus tinha acabado de anunciar que um dos presentes o trairia. Os discípulos, primeiro ficaram muito admirados com tal revelação e em seguida curiosos fazem diligências entre eles para identificarem o traidor. «Um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava à mesa reclinado no seu peito. Simão Pedro fez-lhe sinal para que lhe perguntasse a quem se referia. Então ele, apoiando-se naturalmente sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?» (Jo 13, 23-25). Portanto, o «discípulo amado» é aquele que se reclina sobre o peito de Jesus, não apenas numa demonstração circunstancial de proximidade, mas acima de tudo, numa demonstração de afecto e também de comunhão de vida e sentimentos. Outro momento altamente significativo surge aos pés da Cruz. Diz o relato evangélico que estavam ali a sua mãe, a irmã de sua mãe Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena. Ao ver a sua Mãe e junto dela o «discípulo que Ele amava», disse à Mãe: «Mulher eis aí o teu filho», depois disse ao discípulo: «Eis aí a tua Mãe», e desde aquela hora o discípulo recebeu-a em sua casa (Cf. Jo 19, 25-27). Há uma amizade profunda entre Jesus e este «discípulo amado». Pois, não é a qualquer pessoa, que nas circunstâncias em que estava Jesus – próximo da morte –, que se confia a mãe! E Jesus do alto da Cruz confia a sua querida Mãe àquele discípulo anónimo, no entanto, «amado». Por outro lado, o «discípulo amado» não abandona nunca Jesus, nomeadamente, nos momentos de dificuldade. Meus caros jovens, uma coisa me parece certa: se quereis ser «discípulo amado» tendes que receber Maria em vossa casa. Assim fez a jovem Catarina Labouré. Na noite de 18 Julho ela recebe Maria em sua casa e acolhe a missão de fundar a Juventude Mariana Vicentina. Quatro meses mais tarde, no dia 27 de Novembro 1830, Nossa Senhora aparece novamente; fá-la ver e ensina-lhe o significado da Medalha que manda cunhar. “No momento em que estava a contemplá-La, a Santíssima Virgem baixou os olhos, olhando-me. Uma voz fez-se ouvir, e disse-me estas palavras: «A esfera que vês representa o mundo inteiro…» Aqui eu não sei exprimir o que senti e o que vi; a beleza e o fulgor, os raios tão belos… «São símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem!» Fez-me compreender, assim, quanto era agradável rezar à Santíssima Virgem e quanto Ela era generosa para com as pessoas que Lhe rezam e que alegria Ele sente ao concede-las. Entretanto, formou-se um quadro oval em torno da Santíssima Virgem, encimado com estas palavras: «Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós». Então, fez-se ouvir uma voz que dizia: «Manda cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança…»”. O tempo e os acontecimentos têm comprovado as “promessas” de Nossa Senhora… levando o povo simples e pobre a “baptizar” a Medalha com o nome de Milagrosa e “catecismo dos pobres”. Caros Jovens, para celebrarmos este luminoso acontecimento vivido no seio da Família Vicentina, somos interpelados a fazer como a jovem Catarina: projectemo-nos para Cristo, acolhendo Maria em nossa casa e recebendo-A como Mãe… Ao fazermos isso tornar-nos-emos discípulos amados de Jesus…e projectamo-nos também nós sobre o Seu peito para ouvirmos o seu coração que transborda de amor pelos seus amigos. Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! p. Fernando, CM

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

APRESENTAÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

Peço-vos que repareis no que diz o Senhor ao estender a mão para os seus discípulos: Estes são minha mãe e meus irmãos e Quem fizer a vontade de meu Pai, que Me enviou, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. Porventura não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que acreditou pela fé e concebeu pela fé, que foi escolhida para que d’Ela nascesse a salvação entre os homens e que foi criada por Cristo antes de Cristo ter sido criado n’Ela? Maria cumpriu, e cumpriu perfeitamente, a vontade do Pai; e, por isso, Maria tem mais mérito por ter sido discípula de Cristo do que por ter sido mãe de Cristo; mais ditosa é Maria por ter sido discípula de Cristo do que por ter sido mãe de Cristo. Portanto, Maria era bem aventurada, porque, antes de dar à luz o Mestre, trouxe-O no seio. Vê se não é como digo. Passava o Senhor, acompanhado da multidão e fazendo milagres divinos. E uma mulher exclamou: Bem aventurado o ventre que Te trouxe. Ditoso o ventre que Te trouxe. E o Senhor, para que se não buscasse a felicidade na natureza material da carne, que respondeu? Mais felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. Por isso também Maria era feliz porque ouviu a palavra de Deus e a pôs em prática; guardou mais a verdade de Cristo na sua mente do que o corpo de Cristo no seu seio. Cristo é verdade; Cristo é carne. Cristo é verdade no espírito de Maria, Cristo é carne no seio de Maria; é mais o que está no espírito do que o que se traz no seio. Maria é santa, Maria é bem aventurada. Mas é mais importante a Igreja do que a Virgem Maria. Porquê? Porque Maria é uma parte da Igreja, membro santo, membro excelente, membro supereminente, mas apesar disso membro do corpo total. Se é membro do corpo, é certamente mais o corpo do que o membro. A cabeça é o Senhor, e Cristo total é a cabeça e o corpo. Que mais direi? Temos no corpo da Igreja uma cabeça divina, temos a Deus por cabeça. Reparai portanto em vós mesmos, irmãos caríssimos. Também vós sois membros de Cristo, também vós sois corpo de Cristo. Vede como o sois, quando Ele diz: Eis minha mãe e meus irmãos. Como sereis mãe de Cristo? Todo aquele que ouve e pratica a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. Quando diz «irmãos» e «irmãs», fala evidentemente da mesma e única herança. É uma só, na verdade, a herança. Por isso, a misericórdia de Cristo, que sendo único não quis ficar só, fez de nós herdeiros do Pai e herdeiros consigo. Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo (Sermo 25, 7-8: PL 46, 937-938)

sábado, 15 de novembro de 2014

SERVIDORES DA ALEGRIA DO EVANGELHO

A Evangelii Gaudium do Papa Francisco constitui uma imensa provocação para a nossa Igreja. Os nossos hábitos adquiridos saem abalados, as pautas por que habitualmente nos regemos ficam caducas, a nossa maneira de viver "assim-assim" entra em derrocada. Sim, a força do Evangelho tem de fazer rasgar os nossos trajes e fazê-los adequar mais ao "corpo" que temos. A alegria não se serve mais em moldes velhos. É urgente um coração novo para acolher esta enxurrada de alegria. Precisamos de Pastores Missionários novos à medida da Alegria e do Evangelho. É neste contexto que estamos a viver mais uma vez a Semana das Vocações e Ministérios (ou semana dos seminários) subordinada ao tema que o Papa Francisco trouxe para a cena «Servidores da Alegria do Evangelho». Rezemos ao Senhor da Missão para que seja Ele, missionário do Pai, a velar sempre pela Congregação da Missão, e para que nos ensine a ser Pastores Missionários e a formar Pastores Missionários segundo o seu coração de Pastor Missionário do Pai. Como sabeis, neste momento o nosso Seminário Maior está a funcionar em Salamanca (CIFI), onde o nosso confrade João Soares completa os seus estudos teológicos. Por isso, saibamos ter esta comunidade especial nas nossas orações. Que Deus, pela intercessão de Vicente de Paulo, nos abençoe e guarde em cada dia, e faça frutificar o serviço missionário da alegria do Evangelho. P. Fernando, CM

TESTEMUNHO VOCACIONAL

Nesta semana em que se celebram os Seminários é importante não esquecer quem lá vive, sejam seminaristas ou formadores. Muito mais importante do que o espaço físico, importantes são as pessoas que o habitam, aquelas que diariamente dão a sua vida pelos outros, que se afastaram daquilo que é mais querido para seguir Jesus Cristo, por exemplo, a família, os amigos, a terra e, até mesmo, o país, como é o meu caso. Quando nos lembramos dos seminários não podemos esquecer esta globalidade que os compõe. O resultado final, todos nós sabemos e ficamos orgulhosos com ele; contudo, a meta não se faz sem caminho e, muito menos, sem plano. Nesta semana em que somos “protagonistas” na Igreja não podia deixar de manifestar, como “Seminarista/estudante” a minha alegria de vos poder dizer algumas palavras. Sou o João Soares, seminarista vicentino. A minha história todos vós já a conheceis desde Vila-Fria, passando pelo Amial-Porto, depois Nápoles, Santiago do Cacém e agora, Salamanca. No total são quatro casas que me acolheram, e acolhem. Como seminarista seria muito extensivo enumerar o quanto aprendi e vivi em cada uma delas. Mesmo assim, deter-me-ei na última, a comunidade na qual me encontro. Como sabem, já lá vão dois meses desde que vim para Salamanca para me integrar na Comunidade de Formação Inter-provincial (CIFI). A experiência tem sido positiva pelo facto de viver numa comunidade em que se encontram jovens na mesma situação. No total somos seis seminaristas que compõem a comunidade. É uma alegria compartilhada e sobretudo um maior amor à vocação que nos une (seguir Cristo, evangelizador dos pobres). Áreas da Formação e vida comunitária As nossas atividades desenvolvem-se essencialmente em quatro áreas: vida comunitária, vida académica, vida pastoral e, a mais importante, vida de oração. No meu caso concreto, como estudante, frequento o terceiro ano de teologia na Universidade Pontifícia de Salamanca. A componente da vida pastoral realizo-a, todas as quintas-feiras, das 16h00 até às 22h30, numa casa que acolhe pessoas doentes com SIDA. A par disto frequento um curso prático de geriatria, algo que esta casa me proporcionou, pois nela existe uma enfermaria que está sempre ao dispor. Têm sido experiências muito boas, uma vez que vou aprendendo cada dia a melhor saber como tratar aqueles que sofrem, especialmente, os nossos irmãos que deram a vida inteira pela missão. No âmbito comunitário além das atividades normais da casa temos momentos de convívio, tais como cinema, partilha de experiências e saídas em conjunto. A oração tem sido um ponto muito positivo. Depois de um ano de intensa oração, não poderia perder o ritmo. Temos laudes, vésperas e Eucaristia diária, bem como, em alguns dias da semana, oração da noite e oração vicentina. Participo na Eucaristia dominical na enfermaria. Penso que é sempre bom e benéfico que os mais velhos sintam a presença da juventude. É uma alegria, como já disse, COMPARTILHADA com o sentido de procurar o bem comum e, sobretudo, de nos sentirmos em CASA, ou seja, no SEMINÁRIO. Em suma, é tudo isto e muito mais que vai construindo a minha vida como pessoa, cristão e, acima de tudo, como seminarista. Agradeço a todos aqueles que directa ou indirectamente têm apoiado a causa dos Seminários, neste caso, os da Congregação da Missão. Aproveito para deixar o meu muito obrigado aos confrades que se preocupam e que não se esquecem deste irmão mais novo, através de e-mails, telefonemas e até mesmo presencialmente. Alegro-me de saber que estou nas vossas orações. O caminho é longo! Quero que saibais que tenho a Província Portuguesa da CM no meu coração e, sobretudo, nas minhas orações. Esta é a forma dos irmãos estarem unidos, esta é a forma mais alta que tenho para vos agradecer. João Miguel Soares, CM

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ORAÇÃO PARA OS ESTUDANTES

Tu, Criador do Universo, Tu, Fonte de Luz e de SABEDORIA, Tu, poderoso início de tudo. Com a Luz do Teu Espírito e a tua claridade, ilumina a escuridão do meu ENTENDIMENTO e afasta de mim as trevas do pecado e da ignorância. Dá-me perspicácia para COMPREENDER, boa memória para RETER, capacidade para bem APREENDER, subtileza e precisão no ESCLARECIMENTO, plenitude e graça na EXPRESSÃO. Ensina o INÍCIO, conduz o DESENVOLVIMENTO, ajuda a CONCLUSÃO, por Cristo, teu Filho e meu Irmão e com a intercessão de Maria Santíssima, sua e nossa Mãe. Amen. (Adaptação de uma oração de São Tomás de Aquino)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O SENHOR OCULTO E PRESENTE

Senhor, como estás longe e oculto e presente! Oiço apenas o ressoar do teu silêncio que avança para mim e a minha vida apenas toca a franja límpida da tua ausência. Fito em meu redor a solenidade das coisas como quem tenta decifrar uma escrita difícil. Mas és Tu quem me lês e me conheces. Faz que nada do meu ser se esconda. Chama à tua claridade a totalidade do meu ser para que o meu pensamento se torne transparente e possa escutar a palavra que desde sempre me dizes. Sophia de Mello Breyner Andresen

QUALIDADES E VIRTUDES DOS MINISTROS DA IGREJA

Em mais uma catequese sobre a Igreja, o Papa Francisco falou hoje (12 de novembro 2014) sobre as qualidades e as virtudes necessárias para ser ministro da Igreja: Os pastores da Igreja, para viver de modo autêntico e fecundo o seu serviço eclesial, necessitam de possuir certas qualidades e virtudes. O apóstolo Paulo, nas chamadas Cartas Pastorais, não se limita a enumerar dons e graças sobrenaturais, mas fala de dotes como ser hospitaleiro, sóbrio, pacífico, de coração bondoso, ou seja, qualidades tipicamente humanas que predispõem os ministros da Igreja para se relacionar com os outros de forma respeitosa e sincera. Este é o alfabeto, a gramática de base de todo o ministério. Entretanto uma pessoa não é escolhida para bispo, presbítero ou diácono por ser mais inteligente, mais capaz ou melhor do que os outros, mas porque recebeu de Deus um dom particular. De facto, a recomendação fundamental que Paulo faz a Timóteo é que reavive continuamente o dom recebido pela imposição das mãos. Esta consciência de que tudo é dom, tudo é graça ajuda o pastor da Igreja a não cair na tentação de se colocar no cento da atenção ou de confiar unicamente em si mesmo. Sentindo-se objecto da misericórdia e compaixão de Deus, o ministro da Igreja procurará ser sempre humilde e compreensivo com os outros. E, com seus irmãos no ministério, tudo isto o leva a assumir uma atitude nova, marcada pela partilha, a co-responsabilidade e a comunhão.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

4 PILARES DA FORMAÇÃO

Bom dia Santo Padre. Chamo-me Daniel, venho dos EUA, sou diácono e sou do Colégio Norte-americano. Nós viemos para Roma sobretudo para uma
formação académica e para respeitar este compromisso. Como fazer para não descuidar uma formação sacerdotal integral, tanto a nível pessoal como comunitário? Obrigado.
Obrigado pela pergunta. É verdade: o vosso objectivo principal, aqui, é a formação académica: graduar-se nisto ou naquilo… Mas existe o perigo do academicismo. Sim, os bispos enviam-vos para aqui para que tenhais um grau académico, mas também para regressar às dioceses; e nas dioceses deveis trabalhar no presbitério, como presbíteros, presbíteros com doutoramento. E se alguém cai neste perigo do academicismo, regressa não o padre, mas o «doutor». E isto é perigoso. Há quatro pilares na formação sacerdotal: isto já o disse muitas vezes, talvez já até já o ouvistes. Quatro pilares: a formação espiritual, a formação académica, a formação comunitária e a formação apostólica. É verdade que aqui, em Roma, se enfatiza – porque para isso fostes enviados – a formação intelectual; mas os outros pilares devem cultivar-se, e os quatro interactuam entre si, e eu não compreenderia a um sacerdote que vem fazer uma especialização aqui, a Roma, e que não tenha uma vida comunitária, isto não funciona; ou que não cuida da vida espiritual – a missa quotidiana, a oração quotidiana, a lectio divina, a oração pessoal com o Senhor – ou a vida apostólica: ao fim de semana fazer alguma coisa, mudar um pouco de ambiente, mas também de ambiente apostólico, fazer alguma coisa ali… É verdade que o estudo é uma dimensão apostólica; mas é importante também que os outros três pilares sejam atendidos. O purismo académico não faz bem, não faz bem. Precisamente por isso, gostei que me fizesses esta pergunta, porque me deu a oportunidade de vos dizer estas coisas. O Senhor chamou-vos a ser sacerdotes, a ser presbíteros: esta é a regra fundamental. E há outra coisa que gostaria de sublinhar: se só se vê a parte académica corre-se o perigo de cair nas ideologias, e isso torna-nos doentes. Adoece também a concepção de Igreja. Para compreender a Igreja é necessário entendê-la pelo estudo mas também pela oração, a vida comunitária e a vida apostólica. Quando caímos na ideologia, e vamos por esse caminho, teremos uma hermenêutica não cristã, uma hermenêutica da Igreja ideológica. E isto faz mal, isto é uma doença. A hermenêutica da Igreja deve ser a hermenêutica que a Igreja mesma nos oferece, que a Igreja mesma nos dá. Compreender a Igreja com os olhos de cristão; entender a Igreja com a mente de cristão; entender a Igreja com o coração de cristão; entender a Igreja a partir da actividade cristã. De contrário, a Igreja não se entende ou se entende mal. Por isso, é importante destacar, sim, o trabalho académico, porque para isso fostes enviados; mas não descuidar os outros três pilares: a vida espiritual, a vida comunitária e a vida apostólica. Não sei se isto responde à tua pergunta… Obrigado.

SEMINÁRIO: aprendizagem de fraternidade

O Papa enviou uma mensagem aos seminaristas franceses que partiram este domingo em peregrinação a Lourdes, afirmando que o tempo de preparação para o sacerdócio é uma “aprendizagem de fraternidade”. O texto, divulgado pelo portal de notícias do Vaticano, sublinha que a fraternidade dos discípulos "expressa a unidade dos corações, é parte integrante do chamamento” ao sacerdócio. "O ministério sacerdotal não pode, de modo algum, ser individual ou individualista", adverte o Papa. Francisco diz que o tempo em comum que se vive no seminário serve para que todos os futuros padres se possam conhecer, “estimar-se, ajudar-se, por vezes também suportar-se". “Convido-os a aceitar esta aprendizagem da fraternidade com todo o ardor”, escreve. A mensagem destaca ainda a importância da “oração” e da “missão”, para que os novos padres possam ser “homens de Deus” e discípulos "humildes" capazes de dar "preferência às pessoas mais marginalizadas", as das "periferias".

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

SEMANA DAS VOCAÇÕES E MINISTÉRIOS

ORAÇÃO
Senhor, nosso Deus, nós Vos bendizemos, porque nos chamastes a ser cristãos e discípulos missionários de Jesus Cristo, evangelizador dos pobres e nosso único Mestre e Senhor. Nós Vos damos graças pelos pastores missionários, que nos conduzem às fontes da Palavra, ao banquete da Eucaristia e aos caminhos da Reconciliação. Nós Vos pedimos pela Igreja, nossa mãe e pastora, para que, testemunhando a alegria do Evangelho, gere no seu seio santas vocações sacerdotais e missionárias. Por intercessão de Maria e de Vicente de Paulo, nós vos pedimos pelos agentes vocacionais e pelos nossos Seminários, escola de cristãos, discípulos missionários e pastores: servidores da alegria do Evangelho. Ámen.